Análise da Dollhouse: conceito interessante, mas execução pobre
Análise da Dollhouse: conceito interessante, mas execução pobre
Anonim

Dollhouse começa com um conceito interessante de filme noir dentro da psique, mas o jogo sofre de jogabilidade repetitiva e controles desajeitados.

É sempre fascinante quando um videogame pode dar um passeio dentro da psique de seu personagem principal e criar uma história envolvente e uma jogabilidade emocionante. Infelizmente, Dollhouse não é esse jogo, embora seu cenário e história de filme noir dêem uma visão única do terror psicológico tradicional.

Em Dollhouse, os jogadores assumem o papel de Marie, uma detetive que sofre de amnésia. Seu objetivo é percorrer os labirintos de sua mente (interpretado inteiramente na primeira pessoa) para recuperar suas memórias perdidas, bem como descobrir a verdade sobre a morte de sua filha. Sua busca não apenas revela memórias: há também uma misteriosa criatura caçando-a, assim como manequins assustadores que a perseguem pelos corredores das sinapses de seu cérebro. Esses manequins são como os anjos chorosos de Doctor Who: eles só se movem quando Marie não está olhando para eles. Como se isso não bastasse, algumas das paredes em sua mente ocasionalmente se movem, e há armadilhas escondidas em cada nível.

A jogabilidade da Dollhouse envolve manobrar por essas áreas, cada uma contida em um capítulo separado. O objetivo é coletar vasilhas de filme, que são as memórias de Marie. Essas memórias dão a Marie clipes para usar em um filme que ela cria no final de cada nível. Esse filme então vai para os críticos misteriosos que vão premiar com pontos de experiência. Marie consegue ajuda para encontrar memórias através de uma habilidade que lhe permite ver através dos olhos da criatura, mas se ela usar essa habilidade por muito tempo, ela pode ser pega. Cada nível também tem vários itens úteis espalhados: cargas que podem ser usadas para parar manequins e armadilhas, bem como kits de reparo para seu olho cibernético especial, que parece quebrar aleatoriamente.

Isso pode parecer muito divertido, mas cada nível / capítulo é o mesmo, exceto pelos arredores. Conforme Marie avança no jogo, ela deve recuperar memórias, evitar ser pega e fazer um filme. Isso, infelizmente, leva a uma jogabilidade repetitiva, em que cada capítulo parece exatamente como o anterior. Os controles no PS4 também são desajeitados, o que significa que muitas vezes é complicado pegar objetos e reagir a ameaças de forma adequada. Correr também parece cheio de erros: simplesmente não funciona bem. Marie freqüentemente morre, com cada morte reiniciando o capítulo atual, o que pode ser frustrante. O jogo apresenta um modo "Voyeur" que evita que Marie morra, mas onde está a diversão nisso?

Graficamente, o jogo parece um pouco granulado, embora isso seja possivelmente intencional, dado o cenário do filme noir. No entanto, a Dollhouse também é visualmente escura, mesmo com as configurações de brilho aumentadas, o que significa que muitas vezes é difícil localizar itens no ambiente. Dito isso, porém, a dublagem é boa, assim como a música: ambas dão a sensação adequada ao tema de 1959 de Hollywood.

Dollhouse começa com muito potencial, mas após alguns níveis de jogabilidade repetitiva, os elementos de terror começam a perder seu impacto. O que começa como uma viagem por uma mente perturbada rapidamente se torna monótona, e a história de Marie sofre com isso.

Dollhouse está disponível para PC e PlayStation 4. Um código digital para a versão PlayStation 4 do jogo foi fornecido à Screen Rant para esta análise.

Nossa classificação:

2,5 de 5 (razoavelmente bom)