Black Panther e Crazy Rich Asians ajudaram a estabelecer novos recordes de representação em 2018
Black Panther e Crazy Rich Asians ajudaram a estabelecer novos recordes de representação em 2018
Anonim

Sucessos de bilheteria lançados em 2018 estabeleceram novos recordes de papéis principais com mulheres e pessoas de cor. Embora o Black Panther quebrando barreiras e as romcoms que agradam ao público como Crazy Rich Asians e To All the Boys I've Loved Before sejam talvez os exemplos mais notáveis, os sucessos de sucesso também fazem parte de uma tendência maior.

Questões de diversidade e a importância da representação estão entre as questões mais frequentemente debatidas entre o público e os críticos. Os atores também influenciaram. Karen Gillan, entre muitos outros, falou sobre a necessidade de mais diversidade. Outros, como Scarlett Johansson, enfrentaram críticas por parecerem articular que a diversidade não deve vir às custas da arte. Mesmo quando ela disse isso, porém, Johansson reconheceu como Hollywood tendeu a favorecer fortemente um certo tipo quando toma decisões de elenco: atores brancos e heterossexuais. Dadas as tendências recentes nas bilheterias e dado o fato de que o público continua pressionando por mais inclusão, a maré parece estar mudando lentamente. Os detalhes de um novo estudo, que analisou os maiores filmes de 2018, fornecem mais esperança.

De acordo com a Variety, um número recorde de filmes de grandes estúdios apresentavam mulheres no papel principal ou membros de outros grupos sub-representados. A notícia vem como parte de uma reportagem da Escola Annenberg de Comunicação e Jornalismo da USC. Reduzidos aos números, 39 dos 100 filmes de maior bilheteria de 2018 tinham uma mulher como protagonista ou co-protagonista. Isso representou um aumento de 33 em 2017, e um aumento substancial desde quando os números foram rastreados pela primeira vez em 2007. Naquela época, eram apenas 20 filmes. Além disso, 27 filmes tiveram uma pista ou co-liderança de um grupo racial ou étnico sub-representado. Em 2017, o número era 21. Aprofundando-se nos detalhes, 11 filmes apresentavam uma mulher de um grupo racial ou étnico sub-representado. Isso é comparado a apenas quatro em 2017.

As falsas noções sobre o fracasso de filmes compostos em grande parte por pessoas de cor são, de certa forma, devastadoras. Mas, de outras maneiras, há espaço definido para melhorias. Além de ser um bode expiatório como uma aposta arriscada para filmes de super-heróis, como articulado recentemente por Kristen Stewart, a comunidade LGBTQ era quase invisível em grandes lançamentos de filmes. Apenas 1,3% dos personagens, nos 10 primeiros filmes, eram LGBTQ. As estatísticas eram piores para personagens com deficiência. No mínimo de quatro anos, eles representavam menos de 2 por cento de todos os personagens.

Em um mundo ideal, Johansson está absolutamente certo: em geral, não deve importar quem está sendo escolhido para qual função, porque cada grupo está tendo oportunidades e cada espectador tem a opção de se ver refletido na tela grande. Este novo relatório mostra, porém, que mesmo com os avanços que estão sendo feitos, ainda não estamos próximos de um mundo ideal. A diversidade ainda é rotineiramente responsabilizada por qualquer falha percebida de um filme, mesmo quando não se aplica. Controvérsias ridículas de elenco também são uma ocorrência regular. Mas, no fim das contas, Hollywood tende a se aquecer para tudo que traz mais dinheiro e cria mais agitação. Conforme demonstrado pelos maiores sucessos de 2018, atender a um público mais amplo pode ser uma estratégia extremamente lucrativa.

Fonte: Variedade